Cientistas criam pinça óptica que move objetos

Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Qingdao, na China, desenvolveram um novo tipo de pinça óptica capaz de puxar objetos.

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Com a força de um feixe de laser. Embora tratores microscópicos já tenham sido demonstrados antes, esta é a primeira vez que a técnica é usada em objetos maiores.

Segundo os pesquisadores, esse sistema tem um conceito de “raio trator” visto em histórias de ficção científica.

Como no filme Jornada nas Estrelas, onde é possível não apenas mover um objeto para frente ou para trás, mas também puxá-lo. às fontes de energia.

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“As pinças ópticas são instrumentos científicos que usam luz laser para agarrar e manipular pequenos objetos, como átomos ou células.

Com nossa nova abordagem, a atração dos feixes de luz tem uma amplitude muito maior”, explica o pesquisador Lei Wang, coautor do estudo. . sim pesquisa.

Grande, mas nem tanto

Uma nova técnica utilizada pelos pesquisadores, embora inovadora no campo da atração óptica, ainda está longe do que é mostrado em nossos filmes.

Vejo que há força suficiente para segurar um navio inteiro, os pesquisadores mostraram que até agora só é possível puxar um pequeno pêndulo de cinco centímetros.

Em experimentos de laboratório, mostramos que objetos feitos de grafeno-SiO2 podem ser atraídos por feixes de laser.

Em um ambiente controlado por gás atomizado com menor pressão atmosférica e determinadas temperaturas.

“Quando essa estrutura é irradiada com um feixe de laser, um dispositivo cria uma diferença inversa de temperatura.

Que faz com que as moléculas de gás atrás do pêndulo grafeno-SiO2 recebam mais energia e empurrem um objeto em direção à fonte de luz”, acrescentou Wang.

Ideal para missões espaciais

Um ambiente de gás raro usado por pesquisadores para demonstrar uma nova tecnologia é semelhante ao encontrado em Marte.

Com base nesses experimentos, os pesquisadores acreditam que a tecnologia pode ser usada em futuras missões espaciais para mover veículos ou aeronaves não tripuladas para o Planeta Vermelho.

Apesar do progresso significativo dessa nova abordagem, muitos estudos ainda são necessários para aprimorar a técnica.

Segundo os pesquisadores, por exemplo, é preciso desenvolver um modelo teórico que consiga prever com precisão a atração do laser.

Além de outros parâmetros, como a geometria do objeto ou a energia utilizada no feixe de luz.

“A manipulação óptica de objetos macroscópicos pode se tornar uma realidade em breve, e nossa pesquisa mostra a complexidade da interação laser-matéria.

Onde muitos fenômenos ainda precisam ser compreendidos em todas as escalas possíveis se quisermos aplicá-los fora do laboratório”, concluiu Lei Wang.


*Fonte de pesquisa: Optica

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