Super Fungo tem seu primeiro caso relatado em SP

O primeiro caso do superfungo Candida Auris foi confirmado nesta quinta-feira, 8, no estado de São Paulo.

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Conhecido pela alta mortalidade e resistência a medicamentos comuns, o fungo foi diagnosticado.

Em um bebê prematuro internado em um dos hospitais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A infecção pelo superfúngico Candida Auris é conhecida por ser multirresistente, o que significa que a maioria dos antifúngicos do mercado não destrói o agente infeccioso.

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Portanto, o caso de Campinas é considerado potencialmente grave e o hospital precisa implementar mais orientações de segurança para prevenir um possível surto.

A substância pode permanecer ativa por muito tempo, por exemplo, em superfícies hospitalares.

O Brasil já registrou quatro surtos desse fungo resistente nos estados da Bahia e Pernambuco.

Um dos quais ainda está em andamento. No final do mês passado, seis casos do surto foram notificados na população pernambucana.

Candida Auris superfungus no estado de São Paulo

Segundo o Ministério da Saúde do Estado de São Paulo, o primeiro caso de superfungo foi notificado pelo Hospital da Mulher Prof. da Unicamp, em Campinas.

Dr. Gravado por José Aristodemo Pinotti.

O bebê infectado foi diagnosticado pela primeira vez em 18 de maio e vem recebendo tratamento desde então.

Segundo a equipe médica, o paciente apresentou boa evolução clínica.

Além disso, as autoridades de saúde relatam que nenhum outro caso de infecção por Candida Auris foi detectado entre pacientes.

Ou funcionários do hospital até o momento. Apesar disso, a sala permanece vigilante, pois a fonte da infecção não pode ser determinada.

“Todas as medidas estão em andamento para limitar a propagação e extensas investigações estão sendo realizadas em profissionais.

E pacientes em hospitais”, diz o secretário.

Super cogumelos no Brasil e no mundo

Vale ressaltar que já existe uma epidemia na cidade brasileira de Pernambuco, assim como no estado de São Paulo.

Os pacientes foram identificados pela doença, embora estivessem internados em cidades diferentes (Paulista, Olinda e Recife).

Mais de cinco mortes já foram registradas por casos de superfungo no país.

Vale ressaltar que o problema da Candida Auris não se restringe à população brasileira.

Desde o primeiro caso conhecido no Japão em 2009, o fungo foi encontrado em mais de 30 países.

A ameaça está até incluída na classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) dos fungos mais perigosos para a saúde pública.

Os Estados Unidos vivem atualmente uma das piores ondas do agente infeccioso.


*Fonte de pesquisa: Agência Brasil (1) e (2)

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