Vírus que rouba dados bancários está impactando o Brasil

O vírus bancário Qbot se tornou a maior ameaça para usuários em todo o mundo no primeiro semestre de 2023.

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E o Brasil é um dos alvos preferidos de malwares que roubam credenciais financeiras. Aqui, a praga continua produzindo mais que o dobro do total de infecções no mundo.

E é a maior praga a atingir nosso país pelo sétimo mês consecutivo.

Após uma ligeira queda, o malware voltou a crescer no Brasil, onde foi responsável por 14,7% de todos os ataques detectados em junho;

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Aumento de 5% em relação a maio deste ano. Conforme mencionado, isso é mais que o dobro da média global, onde os ataques Qbot representam 6,6% do total.

Os números vêm da empresa de segurança cibernética Check Point Software.

Embora o risco para os usuários brasileiros resida no roubo de informações bancárias, tipo de ataque no qual os criminosos responsáveis ​​pelo Qbot se concentram desde 2008.

Especialistas observam que a praga é modular e pode levar a fraudes muito mais sofisticadas.

Desenvolvido continuamente por seus operadores, um vírus do Windows pode roubar senhas.

E se infiltrar em caixas de correio, além de carregar outros malwares que podem levar a redes corporativas e ataques de ransomware.

Capaz de se esconder dos sistemas de segurança, o vírus usa outro vetor muito popular para espalhar malware online.

Especialmente por meio de arquivos anexados a e-mails de spam. Por outro lado, os principais alvos são os setores brasileiros de saúde.

Educação ou pesquisa e transporte, enquanto o mais visado no cenário internacional é o setor de educação ou administração.

Em segundo lugar, os números da empresa de segurança cibernética apontam para o retorno do malware de acesso remoto AgentTesla.

Que apareceu aqui no final do ano passado e agora responde por 4,4% dos casos relatados.

Em terceiro lugar está a mineradora de criptomoedas XMRig com 4,22 por cento; Em ambos os casos.

O número do Brasil é pouco menos que o dobro da média global, refletindo as características do cenário nacional.

O vírus Android foi baixado mais de 400 milhões de vezes

Embora o Qbot tenha se estabelecido como a maior ameaça aos dispositivos Windows, os usuários do Android viram o surgimento de um novo vetor de risco.

O malware SpinOk acumulou mais de 421 milhões de downloads desde que foi detectado como aplicativos vetoriais na loja Google Play oficial do sistema operacional em junho.

Mais de 100 aplicativos podem fazer parte de uma rede de crimes cibernéticos que usa iscas e gamificação como iscas para prender os usuários.

Embora pudesse roubar arquivos, senhas ou recuperar informações de login de aplicativos financeiros ou de criptomoedas.

O software duvidoso oferecia jogos e utilitários simples, além de itens em lojas online que podiam valer dinheiro ou descontos.

O relatório de junho da Check Point também destaca um aumento nos ataques à plataforma MOVEit.

Uma vulnerabilidade que levou a ataques de ransomware contra centenas de grandes empresas em todo o mundo.

Embora se acredite que o número de golpes registrados no Brasil seja baixo, grandes nomes internacionais da indústria da mídia foram afetados.

Incluindo a petrolífera Shell, a BBC e a companhia aérea British Airways.


*Fonte de pesquisa: Autoral

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