Centro de pesquisa para rede 6G

Foi inaugurado na passada segunda-feira o Centro de Investigação em Engenharia de Serviços e Redes Inteligentes 2030 (5).

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Responsável por encontrar soluções inovadoras para as telecomunicações, incluindo a melhoria da rede 5G e o planeamento 6G.

A primeira fase da instalação da rede 5G foi concluída em outubro e o serviço está disponível em todas as 27 capitais brasileiras.

Apesar de recém-chegados ao Brasil, pesquisadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

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Da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Ericsson já se preparam para a próxima geração da internet móvel.

No Smartess Center, que significa Smart Networks and Services, os pesquisadores experimentam soluções que ajudam a projetar.

E construir infraestruturas de computação em nuvem e redes cognitivas baseadas em aprendizado de máquina e inteligência artificial.

Segundo Christian Esteve Rothenberg, professor da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp e principal pesquisador do Smartess.

O verdadeiro desafio é pensar na próxima década serviços e aplicações que demandam um amplo leque de novas tecnologias. ano:

Com sede no campus de Campina, conta com a participação de professores e pesquisadores da FEEC e do Instituto de Computação (IC-Unicamp).

Mais de 50 especialistas em engenharia elétrica, processamento de dados, telecomunicações.

E outras áreas estão participando do projeto, e a pesquisadora-chefe da Ericsson, Maria Valéria Marquezini, é a vice-diretora.

O centro de pesquisas 6G é uma iniciativa inédita na América Latina

O Smartness faz parte do Programa Centro de Pesquisas em Engenharia (CPE) da FAPESP.

Que promove parcerias entre centros de pesquisa universitários e empresas para promover a inovação tecnológica.

O acordo foi anunciado no primeiro semestre e as negociações foram promovidas com o apoio da Agência de Inovação Innova Unicamp.

Segundo Mateus Santos, diretor de pesquisa da Ericsson Brasil, a iniciativa é inédita no Brasil e na América Latina.

“O centro de pesquisa pioneiro em telecomunicações e redes de computadores focou no desenvolvimento de conectividade móvel avançada de várias perspectivas industriais.

Acadêmicas e sociais para fortalecer a liderança do Brasil e aumentar sua competitividade”, observa Santos.

Com o objetivo principal de renovar e desenvolver as redes 5G e se preparar para o 6G.

O grupo desenvolve tecnologias de processamento de tráfego para agilizar a comunicação de forma descentralizada.

E possibilitar o uso da Internet que não seria possível com a infraestrutura existente.

Esses desenvolvimentos podem ser aplicados a braços robóticos, carros, salas de aula e muito mais.

Financiamento de longo prazo e descoberta de talentos

A inteligência tem financiamento de longo prazo e independência de recursos.

Ao todo, R$ 56 milhões em investimentos financeiros e outros serão distribuídos em dez anos. FAPESP e Ericsson pagarão R$ 14 milhões cada.

A Unicamp investe R$ 28 milhões em salários de pesquisadores e pessoal de apoio, infraestrutura e instalações.

Os resultados produzidos pelo centro de pesquisa produzem publicações de influência internacional que as empresas suecas podem usar em seus produtos e serviços.

Além disso, eles são capazes de criar pequenas empresas e divisões acadêmicas, ajudar a formar parcerias com outras empresas.

E promover o empreendedorismo de base tecnológica no país.

O centro também ajuda a formar profissionais altamente qualificados.

Para o professor Rothenberg da FEEC-Unicamp, esta é uma excelente oportunidade para captar talentos interessados ​​em visão inteligente.

“Poucos programas oferecem um financiamento de longo prazo tão sustentável.

Além disso, devido a um mercado tão acirrado na região, vemos isso como uma forma de manter esses profissionais no Brasil”, enfatizou.


*Fonte de pesquisa: UOL

A proposta do Centro de Investigação em Engenharia de Serviços e Redes Inteligentes 2030 vai além da simples inovação em telecomunicações; trata-se de um ecossistema que visa revolucionar a forma como nos conectamos e interagimos com a tecnologia. À medida que o mundo se prepara para a transição do 5G para o 6G, a necessidade de uma infraestrutura robusta e eficiente torna-se cada vez mais premente. O centro não apenas se propõe a criar soluções para o presente, mas também a antecipar as demandas do futuro.

Com a evolução das tecnologias de rede, é essencial que as pesquisas abordem questões como a segurança, a privacidade e a sustentabilidade das comunicações. Pesquisadores estão explorando como garantir que os dados trocados nas redes sejam protegidos contra ciberataques, além de investigar maneiras de minimizar o consumo de energia associado à transmissão de dados. Isso se alinha com as crescentes preocupações globais sobre a pegada de carbono das tecnologias da informação e comunicação.

Outro foco importante do centro é a questão da inclusão digital. À medida que as tecnologias avançam, é crucial garantir que todas as camadas da sociedade tenham acesso a essas inovações. Isso implica em desenvolver soluções que sejam acessíveis e praticáveis mesmo em áreas remotas ou desfavorecidas. O trabalho de pesquisa será direcionado também para criar redes que possam adaptar-se automaticamente às condições locais e às necessidades dos usuários, promovendo um ambiente digital mais democrático.

Além disso, o Smartness Center busca estimular a criatividade e a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento. Isso significa que engenheiros, cientistas da computação, designers e profissionais de ciências sociais trabalharão lado a lado para criar soluções integradas. Essa abordagem multidisciplinar não só enriquece o processo de inovação, mas também permite que as pesquisas tenham um impacto mais significativo e abrangente na sociedade.

O centro também está comprometido em se tornar um polo de atração para estudantes e jovens talentos. Programas de estágios, workshops e eventos de networking serão organizados regularmente, oferecendo aos alunos a oportunidade de se envolverem diretamente em projetos de ponta e interagirem com profissionais experientes do setor. Essa troca de conhecimentos e experiências é fundamental para o desenvolvimento das habilidades necessárias para enfrentar os desafios da nova era digital.

Por fim, a visão do Centro de Investigação em Engenharia de Serviços e Redes Inteligentes 2030 é clara: ser uma referência global em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de comunicação de próxima geração. Ao unir instituições acadêmicas e o setor privado, o centro não só contribuirá para o avanço das telecomunicações no Brasil, mas também se tornará uma plataforma de inovação que poderá inspirar iniciativas semelhantes em outras partes do mundo. Essa sinergia pode transformar o Brasil em um protagonista na corrida pelo futuro das comunicações móveis, garantindo assim um legado duradouro de avanço tecnológico e desenvolvimento econômico.

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